A inquietação que transborda do comunicado divulgado pelo GACS só pode ter sido causado por uma deficiente interpretação do teor do requerimento. Requerimento esse que mais não pretende do que obter o Relatório de Contas da Administração dos Portos de S. Miguel e Santa Maria, respeitante ao ano de 2010, obter informação sobre a indemnização solicitado pelo consórcio que construiu as “Portas do Mar” e o valor total de endividamento e encargo anual directamente relacionado com o aludido empreendimento. A preocupação do PCP foca-se nos efeitos que o desastre financeiro das “Portas do Mar” poderá ter sobre o sector portuário regional.


Hoje no “Mercado da Graça”, em Ponta Delgada, teve lugar uma acção de esclarecimento e luta integrada na Jornada Nacional do PCP contra o roubo do 13.º.
Assinalando a Jornada Nacional de Luta do PCP contra o roubo do 13º mês, haverá uma acção de contacto com a população amanhã, Sábado, dia 23 de Julho, a partir das 10h, no Mercado da Graça, em Ponta Delgada.
Angela Merkel aconselha os portugueses a não se preocuparem com as agências de rating. Se o resgate das dívidas tem sido um excelente negócio para a Alemanha, segundo um dos próprios membros da troika - o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), proporcionando àquele país uma fatia de leão no encaixe dos juros especulativos que eles mesmos impuseram a Portugal, à Grécia e à Irlanda (para lhes emprestar dinheiro), porque haveriam os alemães e os credores da dívida portuguesa de manifestar-se preocupados com o lixo a que nos remeteram. O negócio é a própria dívida…e as medidas, sobretudo as MEDIDAS! Aquelas que têm de ser cumpridas pelos portugueses (exceptuando os detentores de juros, dividendos ou lucros, claro) para fingir que se esforçam por pagar um montante que o Estado efectivamente nunca deveu e muito menos pode pagar. E os cúmplices para o negócio encontraram o governo alemão e os grupos financeiros europeus que o suportam, nas pessoas de Sócrates, Passos Coelho e Paulo Portas que, de forma brilhante diga-se, encenaram eleições à pressão, escondendo o negócio dos eleitores (não será o segredo a sua alma?), para agora poderem afirmar que o contrato não foi entre eles, contra o povo português, mas entre eles… e o povo português!