
O Deputado do PCP, considerou que é necessário reforçar os poderes e a capacidade do Parlamento na execução do Orçamento que, neste momento, é uma espécie de cheque em branco ao Governo Regional e às suas opções políticas de investimento.
O Deputado do PCP referiu-se ainda à total ausência de investimento no desenvolvimento harmonioso do Arquipélago e considerou que “este Governo abandonou a Coesão Regional”, deixando ao abandono as ilhas mais isoladas e menos desenvolvidas dos Açores, favorecendo os processos de concentração económica e da população.
Decorreu hoje em Ponta Delgada a apresentação pública de Aníbal Pires como primeiro candidato da CDU ao círculo eleitoral da ilha de S. Miguel e Círculo de Compensação. Na sua intervenção, Aníbal Pires, assinalou que, mesmo com um só Deputado, a CDU fez a diferença no Parlamento Regional e considerou que muito mais se poderia ter feito, não fosse a cegueira do poder instalado.
Aníbal Pires afirmou que a maioria absoluta do PS se tornou hoje o principal entrave ao desenvolvimento e progresso social da nossa Região e que na situação atual, com uma direita enfraquecida, enredada nos seus labirintos e guerrilhas internas, ainda a braços com a herança da governação desastrosa de Passos Coelho e Paulo Portas, sem capacidade para se afirmar como alternativa minimamente credível, é necessário dizer aos açorianos que este é o momento de mudar, de reforçar a CDU e acabar com a maioria absoluta do PS e que essa é a grande mudança que estou certo as eleições do próximo dia 16 de Outubro hão de trazer e esse é o grande objetivo da CDU.
O Deputado do Partido Ecologista Os Verdes, José Luís Ferreira, participando numa tertúlia, hoje em Ponta Delgada, alertou para os perigos do Tratado Transatlântico de Comércio e Parceria entre Estados Unidos da América e União Europeia – TTIP e do o Acordo Económico e Comercial Global (CETA), que pretendem liberalizar as relações comerciais, com efeitos desastrosos para Portugal e para os Açores.
O Deputado do PEV salientou ainda o facto destes Tratados estarem a ser negociados em segredo e que poderão mesmo entrar em vigor sem a ratificação de todos os Estados-Membros da UE, num inaceitável ataque à democracia e à soberania nacional, para além de que terão um efeito destrutivo sobre as pequenas e médias empresas nacionais.

