
O Deputado do PCP, João Paulo Corvelo, recordou no Parlamento Regional as grandes responsabilidades das políticas impostas pela União Europeia no desmantelamento da frota de pesca açoriana e nas dificuldades sentidas actualmente pelos nossos pescadores.
E afirmou: "É mais do que justo que seja a União Europeia a arcar com os custos da sua política. Não aceitamos nem aceitaremos mais medidas de conservação de recursos piscícolas que não levem em linha de conta e compensem devidamente os seus efeitos económicos no rendimento dos pescadores e nas comunidades ribeirinhas."
Na discussão de uma petição sobre segurança dos transportes escolares, o Deputado do PCP, João Paulo Corvelo, afirmou que A política de concentração escolar tem feito aumentar as distâncias, o tempo de deslocação e a quantidade de crianças que, todos os dias, na nossa Região têm de realizar viagens mais ou menos longas para chegarem à sua escola. Como resultado, o sistema de transportes escolares é caro, complicado e, sobretudo, tem bastantes falhas e insuficiências.
A opção pelo transporte de alunos em serviços de transporte regular de passageiros traz problemas, pois estas carreiras não são pensadas especificamente para o transporte escolar e, entre outros problemas, obriga por vezes a deslocações mais demoradas, do que seriam se o transporte fosse exclusivamente destinado ao transporte escolar. Mas também estão sujeitos por vezes, a terem de viajar de pé em autocarros lotados o que, como se compreende, e em especial em relação às crianças mais novas e tal não deve acontecer.
Na discussão de um projecto para elborar um estudo sobre a toxicodependência nos Açores, o Deputado João Paulo Corvelo, denunciou a existência de graves problemas relacionados com o consumo de dorgas na Região e apontou as raízes socio-económicas do fenómeno da toxicodependência.
Na sua intervenção no Parlamento Regional, na discussão de uma proposta sobre a região hidrográfica dos Açores, o Deputado do PCP, João Paulo Corvelo, criticou a gestão dfos recursos hídricos nos Açores e recordou os múltiplos problemas de poluição, de eutrofização, de intrusão salina, de inundações frequentes e recorrentes, de flora invasora sem controle, de má conservação das zonas limítrofes às diversas massas de água, de falta de fiscalização, de má compatibilização com as atividades económicas e ainda graves problemas dos sistemas de captação, tratamento e distribuição de água para consumo humano.