Quando, na vida pública, são introduzidas situações que fogem à verdade
objectiva, entramos no campo da tentativa de manipulação da vontade dos
cidadãos.
Nesta parte final da campanha do Referendo de Domingo está,
infelizmente, a acontecer isso, o que é lamentável e absolutamente
condenável.


No próximo dia 11 de Fevereiro, os cidadãos e cidadãs portugueses
recenseados no território nacional vão ser chamados a pronunciarem-se
se concordam ou não com a despenalização da interrupção voluntária da
gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas,
em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.