Porque o governo me acusa, como a muitos dos meus compatriotas, de viver acima das minhas possibilidades, para me tirar possibilidades de viver;Porque o governo me acusa, como a muitos dos meus compatriotas, de ter acumulado uma dívida monstruosa, quando governou trinta anos a sustentar mordomias, corrupção, acessorias de luxo, compadrios e “jobs for the boys”;
Porque o governo me condenou, como a muitos dos meus compatriotas, a suportar pela austeridade os encargos de uma dívida sem explicar como foi contraída e mostrando-se tolerante perante os seus criminosos contraentes e os agiotas que com ela enriqueceram e enriquecem;
Porque o governo me acusa, como a muitos dos meus compatriotas, de falta de produtividade, enquanto se empenhou e empenha desde há três décadas a desmantelar as pequenas e médias empresas e a economia produtiva nacional;
No quadro de uma crise profunda que ameaça os alicerces do Estado de Direito e da própria democracia, o PCP saúda de forma calorosa todos os trabalhadores que têm sofrido de forma particularmente dolorosa as investidas do poder financeiro e dos interesses do patronato que brutalmente se apoderaram do sector público. Participar na greve de dia 24 é mostrar que, apesar das habilidades do núcleo político-financeiro dominante e da desinformação veiculada por alguns meios de comunicação social, o povo não se acomodou, não se estupidificou, nem se alienou relativamente á realidade social e económica que hoje se vive no país e na região.
O Coordenador Regional do PCP Açores, participou hoje à tarde, na baixa de Ponta Delgada, numa ação de esclarecimento e mobilização para a Greve Geral de 24 de Novembro.Esta iniciativa enquadra-se num conjunto de iniciativas que o PCP Açores delineou para, junto dos trabalhadores e da população, apelar à adesão à Greve Geral e informar das razões da luta contra o pacto de agressão externa e as políticas de austeridade que penalizam, como sempre, os trabalhadores e as camadas da população mais fragilizadas social e economicamente.
O PCP/S. Miguel apelou à participação dos trabalhadores do Hospital do Divino Espírito Santo na Greve Geral desta 5ª feira.
Salientando os problemas existentes no hospital, em particular a degradação das condições de trabalho e o agravamento da situação profissional e da precariedade dos vínculos laborais, a organização conclui que só a unida participação de todo o hospital na greve pode defender os seus postos de trabalho, melhorar as condições de vida e defender o Serviço Regional de Saúde.
O poeta Mário Machado Fraião, prematuramente falecido em 8 de Novembro de 2010, foi há alguns dias evocado na Horta, terra onde nasceu e cresceu. Essa evocação aconteceu na apresentação pública do seu último livro de poesia, “Antes Que O Sol Acabasse”, ultimado em Maio de 2010, mas que o Poeta não teve, infelizmente, tempo de publicar. A família de Mário Machado Fraião, com destaque para o seu Pai, Mário Mesquita Fraião, em boa hora decidiu promover a edição desta obra, que tal como as restantes, nos revela uma poesia sólida e bela e um poeta muito seguro e de elevados méritos.A sessão de lançamento do livro foi, de facto, uma magnífica e oportuna sessão de evocação do poeta, de divulgação da sua poesia e de homenagem à pessoa desaparecida. Largas dezenas de pessoas, que encheram por completo o auditório da Biblioteca Pública e Arquivo da Horta, tiveram ocasião de ouvir uma vasta selecção de poemas de Mário M. Fraião, de ouvir e sentir o emocionado mas muito lúcido depoimento do seu Pai e recordar de forma sentida o Amigo que, quase todos os que lá estavam, perderam tão cedo.
Na sua intervenção Victor Rui Dores, que apresentou o livro e organizou a sessão, lançou o justo apelo para que se conjuguem esforços no sentido de ser promovida a edição de um livro que proceda à compilação da obra poética e outros escritos de Mário M. Fraião. Estamos a falar de um poeta açoriano com vasta obra, com presença em diversas e prestigiadas Antologias e estudado em pelo menos três Universidades. Estamos a falar de um Homem que quis e soube dar-se aos outros, pela Arte, durante um percurso de vida, nem sempre fácil, mas sempre empenhado nas causas nobres do seu tempo. Por tudo isso espero que esse apelo gere uma rápida concretização.
Artigo de opinião de José Decq Mota, publicado em 20/11/2011
Na sua intervenção Victor Rui Dores, que apresentou o livro e organizou a sessão, lançou o justo apelo para que se conjuguem esforços no sentido de ser promovida a edição de um livro que proceda à compilação da obra poética e outros escritos de Mário M. Fraião. Estamos a falar de um poeta açoriano com vasta obra, com presença em diversas e prestigiadas Antologias e estudado em pelo menos três Universidades. Estamos a falar de um Homem que quis e soube dar-se aos outros, pela Arte, durante um percurso de vida, nem sempre fácil, mas sempre empenhado nas causas nobres do seu tempo. Por tudo isso espero que esse apelo gere uma rápida concretização.
Artigo de opinião de José Decq Mota, publicado em 20/11/2011

