

Porque o governo me acusa, como a muitos dos meus compatriotas, de ter acumulado uma dívida monstruosa, quando governou trinta anos a sustentar mordomias, corrupção, acessorias de luxo, compadrios e “jobs for the boys”;
Porque o governo me condenou, como a muitos dos meus compatriotas, a suportar pela austeridade os encargos de uma dívida sem explicar como foi contraída e mostrando-se tolerante perante os seus criminosos contraentes e os agiotas que com ela enriqueceram e enriquecem;
Porque o governo me acusa, como a muitos dos meus compatriotas, de falta de produtividade, enquanto se empenhou e empenha desde há três décadas a desmantelar as pequenas e médias empresas e a economia produtiva nacional;


Esta iniciativa enquadra-se num conjunto de iniciativas que o PCP Açores delineou para, junto dos trabalhadores e da população, apelar à adesão à Greve Geral e informar das razões da luta contra o pacto de agressão externa e as políticas de austeridade que penalizam, como sempre, os trabalhadores e as camadas da população mais fragilizadas social e economicamente.
O PCP/S. Miguel apelou à participação dos trabalhadores do Hospital do Divino Espírito Santo na Greve Geral desta 5ª feira.
Salientando os problemas existentes no hospital, em particular a degradação das condições de trabalho e o agravamento da situação profissional e da precariedade dos vínculos laborais, a organização conclui que só a unida participação de todo o hospital na greve pode defender os seus postos de trabalho, melhorar as condições de vida e defender o Serviço Regional de Saúde.