
Com o memorando de entendimento com a troika, estabelecido pelo anterior governo e subscrito pelo actual, Portugal cedeu na sua soberania orçamental, ficando manietado por tectos sucessivamente mais restritivos do défice público que impedem o País de promover o investimento e o emprego, bloqueando assim decisivamente o que lhe resta da capacidade produtiva instalada.
Foi ontem aprovada na Assembleia Municipal de Santa Cruz das Flores uma moção de rejeição ao Livro Verde do Governo para as Autarquias e o Poder Local, apresentada por Paulo Valadão, eleito pela CDU. A moção foi aprovada com os votos favoráveis da CDU, do PS e do PSD, e a abstenção do CDS-PP.
Na moção aprovada são rejeitadas quaisquer extinções ou fusões de freguesias do concelho, de acordo com a vontade e o interesse das suas populações. Assim, por iniciativa da CDU, deu-se em Santa Cruz das Flores um importante passo para defender o poder local democrático e aquela que é a forma mais participada de intervenção dos cidadãos na vida política do país e na resolução dos problemas locais.
No quadro da cultura em que, como Povo, nos inserimos, esta época do ano é de Festa e nela se comemora o nascimento de Jesus Cristo.
Independentemente do significado mais forte que se queira dar a Cristo – Deus feito Homem ou Homem bom e transformador – o certo é que há mais de dois mil anos se deram acontecimentos que proclamaram valores articulados uns com os outros, valores esses que tinham como sentido principal a valorização do ser humano. A partir desses valores nasceu uma nova Religião, mas, mais do que isso, estruturou-se uma Cultura marcante na evolução da Humanidade. Comemora-se assim no Natal a fundação do Cristianismo e da Cultura Cristã.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem, cujo 63º Aniversário foi celebrado no passado dia 10, proclama no seu Artº XXV, nº 1: “Toda a pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde e bem-estar, inclusive … cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de … doença ou invalidez...”