A actual coligação da direita no poder na Republica tem poder institucional e votos suficientes para aprovar no Parlamento as medidas que estão contidas no chamado “acordo” de concertação social, mesmo que não houvesse qualquer acordo naquele organismo consultivo. Não obstante isso, e com a colaboração do Presidente da Republica, foi desenvolvida uma manobra no sentido de “criar condições” para que a direcção da UGT assinasse o dito “acordo”.
O governo deixou cair a meia hora de trabalho a mais e, em substituição, meteu um conjunto incrível de medidas que, no seu todo, constituem um enorme insulto a todos os que vivem de rendimentos do trabalho. A direcção da UGT, sem surpresa para mim, subscreveu todas essas medidas, consumando assim uma gigantesca traição que não deixará de ter, necessariamente, reflexos na vida futura daquela estrutura que se intitula de sindical.


Na sequência de uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, o PCP Açores apresentou hoje no Parlamento Regional um requerimento sobre a existência de critérios e procedimentos laborais diferentes nos diversos portos dos Açores.
Aníbal PIres, Coordenador Regional do PCP, apresentou hoje, na cidade da Horta, as principais conclusões da reunião da Direção Regional do PCP Açores, que contou com a participação de Jorge Cordeiro, membro do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central do PCP, e dos membros do Conselho Regional residentes na ilha do Faial, e na qual a DORAA analisou os traços mais salientes da situação política regional e nacional, perspetivou as bases da intervenção política do PCP Açores para o ano de 2012, designadamente as eleições regionais próximas, bem como definiu as tarefas imediatas da organização no plano partidário e institucional.
Aníbal Pires, deputado do PCP Açores, apresentou hoje na Assembleia Regional um Projeto de Resolução, que será discutido na próxima semana, contra a intenção do Governo da República, que pretende que as verbas poupadas com os cortes dos subsídios de férias e de Natal sejam entregues aos cofres do Estado.