Os deputados Municipais da CDU votam contra a proposta de Orçamento da Câmara Municipal da Horta para o ano de 2012, porque esta consagra uma política que apenas irá agravar os problemas que pretende resolver, pondo em causa projetos essenciais para o desenvolvimento do concelho e arriscando aventureiramente o futuro do município.
A CDU procurou, através da suspensão desta discussão e da abertura de um processo negocial entre as diversas forças municipais encontrar os consensos necessários e contribuir para minorar os aspetos mais gravosos da proposta.
No âmbito desse processo a CDU apresentou propostas razoáveis e exequíveis e que permitiriam evitar pôr em risco o património e as finanças municipais, sem inviabilizar a atividade normal do município, bem como os projetos em curso.
Infelizmente, a teimosa intransigência da maioria converteu esse processo numa total perda de tempo, pois recusou qualquer alteração à substancia dos seus aspetos mais gravosos.
No âmbito desse processo a CDU apresentou propostas razoáveis e exequíveis e que permitiriam evitar pôr em risco o património e as finanças municipais, sem inviabilizar a atividade normal do município, bem como os projetos em curso.
Infelizmente, a teimosa intransigência da maioria converteu esse processo numa total perda de tempo, pois recusou qualquer alteração à substancia dos seus aspetos mais gravosos.
Entre eles, destaca-se, em primeiro lugar, a prevista operação de compra dos parques de campismo pela Hortaludus, que a CDU considera um precedente grave no que toca à fragilização do património municipal e um ato de engenharia financeira completamente desadequado, que irá aprofundar a espiral de endividamento em que o Município mergulhou, desde que o PS voltou a conduzir sozinho os seus destinos.
Para a CDU é inaceitável que não exista qualquer esforço visível e assumido de solução da dívida de curto prazo a fornecedores, nem nenhum plano credível de redução de despesas supérfluas, deixando muitas empresas locais numa grave situação financeira.
A suspensão indefinida do projeto do saneamento básico é um erro grave em que se procura através de subterfúgios disfarçar a falta de vontade política por parte da Câmara Municipal, mas também do Governo Regional, para avançar com a obra.
A acentuada redução das transferências para as Juntas de Freguesia é uma inversão da política seguida até aqui, com bons resultados, de colaboração entre os diversos níveis do poder autárquico. Uma alteração que irá prejudicar os munícipes das diversas freguesias e com a qual a CDU não pode, naturalmente, concordar.
A Câmara insiste em manter um orçamento com previsões de receita e de despesa irrealistas e obscuras, recusando a clarificação de muitas das rúbricas não desagregadas, o que, para além de ser uma má prática de gestão, impede os cidadãos e os seus representantes de efetivamente tomarem conhecimento da utilização feita pela autarquia dos fundos à sua disposição.
A CDU lamenta que o PSD, apesar da forte crítica que pautou a sua primeira reação à intenção camarária de vender património, tenha acabado por viabilizar esta atuação que tão gravemente prejudica o município, assim demonstrando o seu verdadeiro alinhamento com o PS.
A CDU orgulha-se de, com responsabilidade e sentido do dever, se ter oposto a esta política errada confirmando que, para defender o património municipal e o futuro do concelho, os faialenses só podem contar com a CDU!
Para a CDU é inaceitável que não exista qualquer esforço visível e assumido de solução da dívida de curto prazo a fornecedores, nem nenhum plano credível de redução de despesas supérfluas, deixando muitas empresas locais numa grave situação financeira.
A suspensão indefinida do projeto do saneamento básico é um erro grave em que se procura através de subterfúgios disfarçar a falta de vontade política por parte da Câmara Municipal, mas também do Governo Regional, para avançar com a obra.
A acentuada redução das transferências para as Juntas de Freguesia é uma inversão da política seguida até aqui, com bons resultados, de colaboração entre os diversos níveis do poder autárquico. Uma alteração que irá prejudicar os munícipes das diversas freguesias e com a qual a CDU não pode, naturalmente, concordar.
A Câmara insiste em manter um orçamento com previsões de receita e de despesa irrealistas e obscuras, recusando a clarificação de muitas das rúbricas não desagregadas, o que, para além de ser uma má prática de gestão, impede os cidadãos e os seus representantes de efetivamente tomarem conhecimento da utilização feita pela autarquia dos fundos à sua disposição.
A CDU lamenta que o PSD, apesar da forte crítica que pautou a sua primeira reação à intenção camarária de vender património, tenha acabado por viabilizar esta atuação que tão gravemente prejudica o município, assim demonstrando o seu verdadeiro alinhamento com o PS.
A CDU orgulha-se de, com responsabilidade e sentido do dever, se ter oposto a esta política errada confirmando que, para defender o património municipal e o futuro do concelho, os faialenses só podem contar com a CDU!
Os Deputados Municipais da CDU
Luís Bruno
Mário Mesquita Frayão
Conheça a nota de trabalho 1 e a nota de trabalho 2 , que estiveram na base da negociação que precedeu a votação do Orçamento.
