Efectivamente a justiça social permanece coxa no Plano e Orçamento Regionais. Cumprida no essencial a Lei de Finanças Regionais e estando a dívida pública da Região controlada, de acordo com os números divulgados pelo Vice-Presidente do Governo, Sérgio Ávila (o mérito, neste particular, cabe indirectamente a Duarte Freitas, por os ter sobreavaliado e obrigado com isso a transparecer o que permanecia embaciado), nenhuma razão subsiste, pelo superávite financeiro assim tornado disponível, para que o essencial dos efeitos negativos das políticas restritivas do Orçamento Geral do Estado não pudesse ser compensado numa Região já de si submetida, ainda antes dos PEC’s e deste OGE, à discriminação negativa da insularidade distante e dispersa. Uma discriminação que lhe tem imposto isolamento (ainda), salários mais baixos e custo de vida mais elevado, relativamente ao conjunto do território nacional.


No desenvolvimento de uma actuação política estreitamente ligada às populações e aos seus anseios, o Deputado do PCP na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Aníbal Pires, deslocar-se-á à ilha Terceira, entre os dias 2 e 4 de Dezembro.
Várias das propostas que o PCP apreseentou para o Plano e Orçamento de 2011 foram aprovadas na Assembleia Regional, trazendo melhorias objectivas na vida dos açorianos e reafirmando o papel do PCP Açores como opsição consequente e com consequência.