A generalidade dos portugueses, apenas com excepção daqueles que visam engrandecer-se à custa das dificuldades colectivas e dos que crescem com o aumento do grau de exploração dos trabalhadores activos e reformados, sente que o País foi empurrado para uma situação trágica, que não goza de qualquer apoio solidário do espaço europeu e que os “espertos” de dentro e de fora estão a procurar aproveitar esta situação para impor um modelo de organização que acentua a exploração do trabalho, que faz aumentar ainda mais a dependência externa, que introduz uma fortíssima recessão, que aumenta drasticamente a pobreza, que diminui acentuadamente o nível de vida das classes laboriosas e da classe média.

A aquacultura é uma das indústrias mais importantes de quase todo o Mundo, com destaque para o Continente Sul-Americano e Asiático. Aliás, a aquacultura tem vindo substancialmente a aumentar de importância, sobretudo a partir dos anos 70, havendo mesmo países, como seja o caso do Chile cuja produção, virada para a exportação, é uma grande fonte de entrada de divisas e criação de emprego.
Nunca, senão no tempo da ditadura, senti tanta repugnância em ouvir, ver ou ler as notícias. Apenas com uma diferença: antes do 25 de Abril, tinha de apagar o emissor ou deixar de ler jornais. Hoje, existem os audiovisuais e outros canais que me permitem a rejeição dos primeiros, dos segundos ou mesmo dos terceiros que, ao sabor das troikas, em cataratas de gorduras informativas saturadas não sabem fazer outra coisa senão preparar-me o cérebro para o sofrimento e resignação com a dureza das medidas inevitáveis, necessárias, credíveis e responsáveis que, para além das que já vieram antes (e não foram poucas), vêm por aí aos trambolhões durante os próximos 3 anos.