Limitando-me a anotar o que ouço ou vejo, sou obrigado a concluir que vivemos num tempo absurdo.
Limitando-me a anotar o que ouço ou vejo, sou obrigado a concluir que vivemos num tempo absurdo.
Enquanto a Região se afunda, com o País, na diminuição da riqueza produzida e no aumento da pobreza, da desproteção social e do desemprego, pelos quais, aliás, ambos muito se condoem, prossegue imparável, fugindo ao essencial, a acérrima campanha do inútil entre figurões do PS e do PSD:
Se os encargos futuros com as SCUT e o Hospital da Terceira são de mais ou menos seiscentos milhões de euros; se as dívidas da saúde são para diminuir ou aumentar este ano; se a subida (superiormente descurada) do desemprego é culpa do governo regional ou do governo da república, enfim, se o PS será melhor ou pior do que o PSD…a semear precisamente a mesma desgraça!
O último fim-de-semana informativo foi dominado pelo congresso nacional do PSD. Mais do que analisar em pormenor o que foi dito ou decidido nesse congresso, é muito importante chamar a atenção para alguns aspectos que falam por si próprios.
Em primeiro lugar há que referir o notório “ambiente de poder” que todos fizeram questão de mostrar, contrastando de forma chocante com a postura “humilde” adoptada no congresso anterior, quando a questão central que então se punha ao PSD era a de enganar os portugueses para ganhar as eleições.
Em segundo lugar há que sublinhar algumas presenças e algumas ausências.