Ao intervir no debate sobre a recuperação do tempo de serviço, o deputado comunista João Paulo Corvelo denunciou a resistẽncia do Governo Regional em reconhecer o que, no fundo, não é mais que um direito básico dos docentes. Recordando que apenas com a luta os professores e educadores conseguiram ver reconhecida justiça na região, o deputado recordou que, ao trazer ao mesmo plenário a reforma da Gestão Curricular, o Governo Regional está a dar com uma mão para tirar com a outra. Afirmou ainda que "quando é para a Banca, quando é para as grandes empresas, quando é para as PPP, quando é para perdoar dívidas de milhares de milhões de grandes empresários, nunca se pergunta quanto. Passa-se um cheque em branco e depois logo se vê.
(...) o que todo este processo provou, é que, para resolver os problemas do país, outra correlação de forças é necessária, uma correlação de forças que permita aos trabalhadores a valorização que merecem, que distribua a riqueza gerada de uma forma justa, onde a fatia de leão não fique no bolso de empresários sem rosto, que nunca aparecem nas notícias, mas que decidem os destinos do país como ninguém."




