Os desenvolvimentos recentes que assolam as escolas da região, e que voltam a fazer mossa na política educativa do governo regional de César, constituem-se como mais um episódio pouco dignificante, diria até menos sério, da acção mais ou menos governativa da responsável pela Secretaria Regional da Educação e Formação, o que, em bom abono da verdade, não constitui novidade assinalável, ainda que infelizmente, pelas piores razões.

Com razão se levantam as vozes críticas que arrasam o ex-ministro da
agricultura do Governo da República, responsabilizando-o por uma
aliança estabelecida contra-natura com a reforma liberal da PAC,
suportada pelos principais países produtores de leite da Europa, com
efeito perfeitamente asfixiante sobre a produção leiteira em Portugal e
particularmente nos Açores.
As linhas que se seguem, escritas por um candidato autárquico que não atingiu nenhum dos objectivos que visava, não devem ser lidas nem como um texto justificativo, que não é, nem como uma tentativa de esconder os factos, que também não é. O que se segue é a expressão livre do pensamento de um cidadão que não se escusa a dar opinião mesmo nos momentos em que seria mais fácil estar calado.