Acabou, sábado passado, o programa da RDP/Açores, “Manhãs de Sábado”, do qual era primeiro responsável Mário Jorge Pacheco. Acabou no dia que completava 15 anos. Tanto quanto percebi por várias declarações que ouvi, os realizadores e colaboradores do programa mantinham a disponibilidade para o fazer, mas os responsáveis da rádio pública quiseram que ele terminasse. Na minha opinião essa decisão é condenável, roça a estupidez e empobrece muito seriamente a programação da rádio pública regional. Os responsáveis por esta decisão e todos os que a ela se poderiam opor e não o fizeram merecem a mais viva condenação!
Tal como vimos anteriormente, os Açores, fruto da situação geográfica, gozam de privilégio relativamente a outras paragens. Por um lado encontramo-nos na rota dos tunídeos migradores e por outro as águas límpidas que nos banham, bem como as correntes marítimas, fizeram com que estas Ilhas (mesmo sem plataforma) e alguns montes submarinos adjacentes, naturalmente fossem ricas em algumas espécies de peixes de otima qualidade (Cherne, Goraz, Pargo, Imperador, Abrotéa, Boca Negra, etc).
Em meados de Janeiro, no salão nobre da Câmara de Ponta Delgada, após um encontro de hora e meia, Carlos César e Berta Cabral fumaram, para o público, um cachimbo de paz. Diziam ambos: “O nosso relacionamento institucional é óptimo”; “apreciamo-nos mutuamente”; “temos muitas coincidências”; “somos capazes de trabalhar em conjunto” porque “primeiro estão as populações!”