No final deste ano civil, julgo ser positivo
ponderarmos e analisarmos algumas das questões inerentes à Educação
Pública, na Região Autónoma dos Açores, os seus compromissos e
expectativas, os seus responsáveis, bem como quais os caminhos que
estes deverão tomar para enaltecer a prática educativa das escolas
públicas da Região, integrando-a, ao mesmo tempo, na relação do poder
político cujos destinos da Educação carrega, com os meios e
destinatários da política educativa, nomeadamente os professores,
pessoal auxiliar e técnico e instalações escolares, bem como os alunos,
destinatários últimos das opções e consequências dessas mesmas opções.


A Assembleia Legislativa Regional dos Açores realizou a sua primeira
sessão de trabalho na passada semana. Foi o início de uma Legislatura e
foi um muito mau início.
Em nota de imprensa, a organização do PCP na Ilha Terceira deu a conhecer as principais conclusões da reunião com o Sindicato dos Professores da Região Açores, tendo ficado particularmente claras as opções erradas seguidas pelo Governo Regional quanto ao Estatuto da Carreira Docente e quanto às escolas da Ilha.
Em conferência de imprensa, o deputado regional do PCP Açores, Aníbal Pires, apresentou as principais conclusões da análise feita ao programa do X Governo Regional, tendo manifestado a sua oposição ao programa apresentado, por não corresponder à visão de desenvolvimento e de justiça social, tão necessária à região.
Tendo tomado conhecimento de que, na Escola Profissional das Capelas, os salários do mês de Novembro foram pagos com atraso, a representação parlamentar do PCP na ALRAA, tomou publicamente a posição de exigir que esta situação não se repita no futuro.