No que diz respeito a questões de saúde, independentemente do aumento de vindas de especialistas a São Jorge, e da preocupação crescente com a saúde mental, que tinha sido algo descurada, reafirmarmos que em São Jorge é urgente existir uma estratégica para este sector. É necessário defender um Centro de Saúde construído de raiz para as Velas, é necessário promover o uso da telemedicina como forma de reduzir tempos de espera e dar maior apoio aos médicos, é necessário reforçar a prevenção nas doenças crónicas como a diabetes, a obesidade, a hipertensão, o alcoolismo, etc.
Mas a saúde, numa ilha sem hospital, começa pelos médicos de família. Devemos apostar, apoiar e incentivar a fixação destes médicos. Não é admissível que os utentes não tenham médico, nem que tenham médicos de família diferentes ao longo do ano, pois a isso não se pode chamar “ter médico de família”.
Um médico de família tem de conhecer os seus utentes, e os utentes têm de o conhecer e ter confiança nele. A saúde começa por aqui.