Andámos várias semanas “embalados” com a ideia, vendida pelos institutos de sondagens, segundo a qual haveria “um empate técnico” entre o PS e o PSD no que toca ao resultado das eleições. Esse “empate”, proclamado até à náusea, era muito conveniente para o PS, que assim poderia apelar ao voto útil à esquerda, mas era também útil ao PSD que assim poderia limitar o crescimento do PP!Passámos das sondagens à realidade e percebeu-se que, afinal, o PS estava, aliás por culpa própria, completamente derrotado e que o PSD, com a estrutura de distribuição de votos que ainda vigora, era o inevitável vencedor não absoluto.


5 dias depois de 25 de Abril de 1974, no dia do Trabalhador, um milhão de pessoas, em liberdade e de mãos dadas em Lisboa, assinaram com o país renascido da longa noite salazarista um novo contrato social. Para além do fim da guerra colonial, o povo na rua clamava de viva voz por direitos elementares como o emprego e o subsídio de desemprego, o salário mínimo, as reformas e a segurança social, o direito a férias, à igualdade e à segurança no trabalho, a liberdade sindical, o direito à saúde e à educação, e de imediato estes passaram à lei e à prática. O país emergiu, assinou o contrato e andou para a frente afrontando a pobreza, a miséria e o fosso que separava ricos e pobres.
Principais conclusões da visita oficial à ilha Terceira do Deputado Aníbal Pires
Estou na CDU como independente e entrei na lá por um convite que me foi feito por outro independente, depois notei que era um espaço muito interessante pois permiti-me apresentar as minhas ideias e dar as minhas opiniões livremente e seriamente.