Cátia Benedetti, candidata da CDU ao Parlamento Europeu, esteve no Pico em contactos com a população e em reunião com a Associação de Armadores da Pesca Artesanal do Pico. Nesta e noutras atividades faltam infraestruturas de apoio e transportes para escoar o produto da pesca que, como acontece nos Açores, é ecologicamente responsável porque não destroi os recursos marinhos.
A entrada na União Europeia foi-nos vendida com a ideia de que estes problemas seriam resolvidos com os fundos europeus. No entanto, o que se verifica é a quase estagnação do investimento em melhores equipamentos, deixando quem produz um pouco "à sua sorte". Ao longo deste mandato, mais uma vez, a CDU levantou no Parlamento Europeu a urgência de dar resposta a estas e outras necessidades, valorizando e protegendo os produtores e a produção regional.
Os milhares de questões, intervenções e propostas de alteração às políticas europeias esbarram sempre na mesma opção de sempre: quanto toca a escolher, a tão propagada "solidariedade europeia" prefere as grandes empresas europeias, em vez dos pequenos produtores.
A visita à ilha terminou com um jantar de apoiantes.
NOTA DE IMPRENSA
CANDIDATA DA CDU VISITA A ILHA DO PICO
Cátia Benedetti, candidata da CDU ao Parlamento Europeu residente nos Açores passou o dia 3 de maio de 2019 na ilha do Pico onde ocorreram vários contactos com a população, acabando o dia com um animado jantar de apoiantes. Durante a tarde esteve reunida com a Direção da Associação de Armadores da Pesca Artesanal do Pico. Deste encontro resultou a identificação de alguns constrangimentos que afetam esta atividade na ilha, e que a nível de infraestruturas se prendem particularmente com a insuficiência de equipamentos de apoio em terra.
Como ficara já evidente dos contatos mantidos anteriormente com outros operadores do setor, os transportes continuam a ser uma questão central, que urge resolver sob pena de desvalorizar substantivamente os produtos da atividade.
Ao nível das políticas europeias, ficou mais uma vez evidenciado o resultado negativo da inclusão dos apoios dedicados à pesca em planos de caráter geral, como foi o caso do FEAMP, resultando também de parte dos profissionais do Pico a recomendação para que no próximo Orçamento a situação seja corrigida, voltando a pesca a ser tratada de forma autónoma, dada a grande complexidade que o assunto envolve. Neste contexto, também resultaria mais fácil defender melhor as especificidades que a atividade piscatória manifesta no Arquipélago, nomeadamente a sustentabilidade da pesca artesanal aqui praticada, que não é predadora de recursos e que como tal devia ser premiada, ao contrário do que acontece.
Por outro lado, foi sublinhado o caráter demasiadas vezes fictício dos apoios anunciados, na medida em que a sua atribuição efetiva depende de uma série de processos altamente complexos e burocratizados, que se tornam impeditivos para pequenos operadores, a não ser que confiem as suas candidaturas a profissionais especializados, o que representa um custo acrescido que justamente os mais necessitados de apoios não conseguem suportar.
A gestão de proximidade, desburocratizada e atenta à especificidade que cada ilha manifesta no setor das pescas continua, portanto, a ser uma reivindicação do setor, que a CDU apoia há longo tempo. Foi também sublinhada a necessidade de rever a lista das espécies às quais é atribuído apoio, alteração que já noutras ilhas os pescadores tinham solicitado.
A Candidatura da CDU.