O PCP de São Miguel expressa a sua discordância com o Plano e Orçamento da Região para 2023, tanto ao nível da Região no seu todo como, em particular, naquilo que se refere especificamente à ilha.
O PCP de São Miguel expressa a sua discordância com o Plano e Orçamento da Região para 2023, tanto ao nível da Região no seu todo como, em particular, naquilo que se refere especificamente à ilha.
Enquanto a situação económica e social da Região e do Pico se agrava de dia para dia, o Plano e Orçamento que foi entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, no nosso entender, não dá resposta nem enfrenta os mais sérios problemas da Região, das ilhas do Triangulo e da nossa ilha, e irá antes agravá-los.
O Plano e Orçamento regional podiam ser um forte contributo para o desenvolvimento do Pico e da sua economia, se apostasse em colmatar as lacunas e as desigualdades existentes, mas não ´isso que se verifica na proposta entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
O Plano e Orçamento entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores não dá resposta aos problemas da Graciosa, antes ameaça agravar a situação existente, agudizando as dificuldades económicas e sociais sentidas na ilha.
A situação económica e social da Região agrava-se de dia para dia e o Plano e Orçamento que foi entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores não dá resposta aos problemas que se fazem sentir. Irá sim, contribuir para agravar a situação existente. O PCP/Açores reafirma que já a anteproposta do Plano e Orçamento, distribuído aos parceiros sociais, apresentava graves insuficiências, daí os vários pareceres negativos que se somaram.
No dia 19 de junho, uma delegação do PCP Açores visitou a Feira Agrícola em São Miguel e realizou vários contactos, verificando mais uma vez, no local, o muito de bom que se produz na Região, bem como o trabalho, a determinação e o esforço imenso de muitos produtores para continuarem a produzir.
À produção de bens alimentares deve ser atribuído um papel estratégico na economia regional, e não só pela riqueza ou pelo emprego gerados. O alastrar de crises mundiais a que vamos assistindo, e a especulação que à custa delas se agigantou, deveriam fazer repensar seriamente as opções resultantes do processo de integração capitalista na União Europeia, que sempre contou com conivência ativa do PS, PSD e CDS, tanto a nível nacional como regional. Como o PCP alertou múltiplas vezes, estas decisões políticas provocaram uma quebra brutal do preço pago aos produtores, e puseram em causa o futuro de todo o sector, juntamente com a subsistência de milhares de agricultores. Em resultado destas escolhas, a atividade produtiva tem diminuído, e juntamente com estas a soberania alimentar do Pais e da Região, deixando as populações mais vulneráveis, devido à dependência do exterior e dos mercados.