O PCP Açores apresentou hoje no Parlamento Regional um voto de protesto, que foi também subscrito pelo BE e PPM, contra a forma como a LOTAÇOR rompeu unilateralmente o acordo que mantinha com a Cooperativa Porto de Abrigo, Esta atitude é um verdadeiro ataque à Cooperativa, tentanto esvaziar o seu objecto e pondo em perigo esta instituição dos pescadores. O voto foi, no entanto, rejeitado com os votos contra do PS e CDS-PP.
O Sr. Professor-comissário europeu Olli Rehn, com uma desfaçatez e falta de rigor que só a impunidade pouco democrática do cargo torna possíveis, virou-se para os manos portuguesinho e espanholito, e disse-lhes: “Meus meninos, vocês não sabem a lição nem apresentaram os trabalhos de casa. Que é feito dos cortes nas pensões e nos direitos dos trabalhadores que eu vos mandei fazer?”
Para quem nos últimos tempos dava como certa
uma posição de conformismo, inércia e letargia dos trabalhadores
recentemente atingidos pelas aplaudidas (por alguns) medidas de
austeridade, a manifestação do recente dia 29, a maior desde há várias
décadas, que juntou conscientemente mais de 300 mil pessoas contra as
políticas do PS e do PSD, é a prova provada de que os portugueses estão
prontos para lutar pelos seus direitos, e preparados para avançar com
todas as iniciativas legais possíveis, de forma a serem contrariadas as
injustiças inscritas no Orçamento de Estado, no PEC e, mais
recentemente, o Plano de Austeridade.
Foi hoje apresentado em Angra do Heroísmo o balanço da Visita Oficial de Aníbal PIres, Deputado do PCP Açores no PArlamento Regional, à ilha Terceira.
A visita compreendeu reuniões com o Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória e com a Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e com as Juntas de freguesia da Terra Chã e dos Biscoitos. Realizou-se ainda uma visita às instalações do Forte de S. João Baptista, em que estiveram também presentes os dirigentes nacionais do PCP, Manuela Bernardino e Francisco Melo, e uma reunião com a responsável pela “Oficina de Angra - Associação Cultural”, para além contactos informais com cidadãos que expuseram as suas preocupações face à situação social e económica que a Região e o País atravessam e os efeitos negativos que as designadas medidas anti-crise irão provocar mas, também, em relação aos investimentos públicos regionais e às prioridades que lhe estão subjacentes.
