CDU AçoresCDU Açores

  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU
  1. Entrada
  2. Temas
  3. Posições Políticas
  4. São Miguel
  5. PCP Açores assinala Dia do Pescador

Temas

02 junho 2010

PCP Açores assinala Dia do Pescador

  • Imprimir
  • Email
Twitter

Lota de Ponta DelgadaComemorou-se ontem, dia 31 de Maio, o Dia do Pescador. Por toda a região, acentuam-se as já de si dramáticas e precárias condições de vida dos pescadores e das suas famílias.

Reduzem-se as capturas e desvalorizam-se os produtos da pesca para os pescadores, ganham os comerciantes e intermediários, quem arrisca e se esforça cada vez mais vê os seus rendimentos a reduzirem-se.
 
Os armadores porque não vêem recompensados os seus esforços nos preços de primeira venda, o esforço financeiro para com os incomportáveis compromissos à banca, o aumento dos combustíveis e outros custos são igualmente grandes constrangimentos. Os “companheiros” passam semanas inteiras com menos de 100€ de rendimento; sempre descontando sobre estes parcos rendimentos, não são compensados com a protecção social justa e devida; há famílias que passam fome e miséria. A pobreza aumenta nas comunidades piscatórias.

O dia 31 de Maio é o dia do Pescador, o dia em que foi consagrado na lei (lei nº 15/97 de 31 de Maio) os direitos mais elementares na dignificação da profissão de pescador. Entre outros direitos, encontram-se:

A regulamentação da celebração de contratos de trabalho;

A consagração de direitos, deveres e garantias de pescadores e armadores;

A definição da duração do tempo de trabalho;

O direito a férias e ao subsídio de férias e de Natal.

Esta proposta, de iniciativa do PCP, veio trazer justiça aos pescadores e às suas famílias, defendendo um sector fundamental para a nossa economia, veio dar valor a esta nobre e difícil profissão. Incompreensível é que os Governos a não implementem nem regulem, como é o caso da região, esquecendo este importante avanço civilizacional.

Em São Miguel, onde se encontra a maior comunidade de trabalhadores ligada à pesca, as suas condições de vida são ainda mais difíceis.

Ontem dia 31 de Maio, dirigentes e activistas do PCP dedicaram o dia ao contacto com pescadores de Rabo de Peixe, da Lagoa e de Ponta Delgada, ouviram-se as suas queixas, as suas dificuldades e receios. Os lamentos foram muitos e variados, pondo assim, a nu, o abandono a que estes trabalhadores, e por acréscimo as suas famílias, estão votados.

Falta de escoamento do pescado, a lota não dá resposta apesar dos investimentos feitos em infra-estruturas. No porto de Ponta Delgada, os barcos parados e os pescadores ficam em terra, não auferindo qualquer salário. O desespero de muitos foi testemunhado pelos dirigentes e activistas do PCP.

Os recursos naturais, como o pescado, devem ser respeitados e serem usufruídos conforme os interesses da região e do país, no princípio de uma pesca sustentável que só pode ser gerida localmente pelas autoridades e pelas comunidades piscatórias. É preciso repor urgentemente e fiscalizar as 200 milhas e defender a nossa zona económica exclusiva -ZEE, só assim se preservarão os recursos contra as frotas predadoras de outros países e os interesses e as condições de vida destas comunidades. É preciso afirmar a soberania nacional e rechaçar os ditames e as imposições de Bruxelas (UE) e dos seus tratados, e não a conivência que os responsáveis nacionais têm assumido nessas instâncias.

Na defesa dos pescadores e do sector das pescas, o PCP continuará a lutar pela melhoria das condições de trabalho e de remunerações dos profissionais da pesca, pela fixação de uma margem máxima de lucro para os comerciantes e intermediários, pela defesa do mercado interno e apoio à indústria conserveira, pela promoção do consumo dos produtos regionais, pela garantia da retribuição compensatória pelo mau tempo, pelo acesso a custo reduzido aos combustíveis e outros apoios à actividade.

Estas são algumas das propostas do PCP, e pelas quais se continuará a bater e a tomar a iniciativa, de forma a promover a nossa economia e vermos dignificada uma profissão que tanto diz aos açorianos, e da qual tantas famílias dependem para a sua subsistência.

 

Ponta Delgada, 1 de Junho, 2010

Comissão de Ilha de São Miguel do PCP

  • Anterior
  • Seguinte

Mais recentes

PCP Açores acusa Governo de abandono dos Açorianos e exige fim da política de desastre social 15 abril 2025
Apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas 2025 04 abril 2025
Apresentação do primeiro candidato da CDU pelo Círculo dos Açores às Eleições Legislativas de 18 maio de 2025 30 março 2025
PCP/Açores defende medidas urgentes para combater injustiças e impulsionar o desenvolvimento da Graciosa 10 março 2025
CDU denuncia abandono da ilha das Flores e exige soluções 05 março 2025

Siga-nos no Facebook

Siga-nos no Facebook

Jornal «Avante!»

Jornal Avante! Órgão Central do PCP (todas as quintas-feiras nas bancas)

Boletim Informativo do PEV

Boletim Informativo Quinzenal do PEV
  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU