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28 abril 2016

Governo Regional quer liquidar a SINAGA?

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SINAGAA Direcção Regional do PCP emitiu hoje um comunicado sobre a situação da empresa açucareira SINAGA, acusando o Governo Regional de, ocultando a sua real intenção, estar tentar preparar a opinião pública regional para uma suposta inevitabilidade do encerramento da empresa.

O PCP recorda que o PS tem sistematicamente rejeitado as propostas do PCP para a viabilização da SINAGA, nomeadamente através da construção de uma nova fábrica e da modernização da produção e irá questionar o Governo Regional sobre esta matéria.

 

O Governo Regional quer liquidar a SINAGA?

Viabilizar a SINAGA é a única solução!

 

Pela comunicação social soube-se agora que foi designada uma nova Administração e um novo Administrador Delegado para a SINAGA.

As primeiras notícias dão conta de um plano apresentado pelo novo Administrador.

Nesse plano revela-se uma situação de “total estrangulamento de tesouraria”, sendo necessárias medidas para evitar uma “situação descontrolada”. Entre essas medidas o novo Administrador defende uma injeção de três milhões de Euros para resolver problemas que poderão gerar prejuízos de 16 milhões de Euros nos próximos três anos.

 

Desde há muito que o PCP tem vindo a denunciar a grave situação económico-financeira da SINAGA, uma situação que se arrasta e degrada sendo a principal razão o total desinvestimento e abandono, primeiro pelo capital privado depois pela governação regional.

Este novo Administrador, seguramente levando à prática as orientações do agora único acionista o governo regional, deixando vir a público a situação real em que se encontra a empresa prepara a opinião pública para uma “morte anunciada”, para a inevitabilidade da liquidação da empresa.

 

O plano, agora conhecido, para além da resolução imediata do défice de tesouraria apresenta outras saídas para a crise. Propõe a venda de património que não esteja afeto à atividade da empresa, a Fábrica do Álcool e da Casa da Balança, património já hipotecado e que por isso exigiria a transferência dessas hipotecas para o imóvel da Rua de Lisboa, onde a fábrica labora.

 

Uma contradição e um risco, que o novo Administrador diz não querer correr, ao mesmo tempo que defende que se coloque este património, muito mais valioso pela sua localização, à mercê da banca e do negócio imobiliário.

Onde está a preocupação com o futuro da fábrica?

Afirma que há só dois cenários possíveis:

- O encerramento da Fábrica e o abandono da cultura da beterraba sacarina

- ou a construção de uma nova fábrica, com capacidade adequada à realidade da região.

Curiosamente a nova fábrica que o PCP tem vindo a propor, no âmbito dos últimos quatro orçamentos regionais, mas o Governo e a sua maioria absoluta do PS na Assembleia tem vindo a rejeitar sucessivamente.

Nas notícias ontem vindas a público a solução de uma nova fábrica que o Administrador avançou como única alternativa. É logo a seguir inviabilizada ao afirmar que não é viável “muito difícil de concretizar dada a pequena dimensão do mercado local”.

“pela boca morre o peixe” diz o Povo e com razão o que está a afirmar taxativamente este novo Administrador é que não há outra solução que não seja o encerramento da empresa. É esta no fundo a posição do Governo Regional.

 

Esperemos que esta nomeação não seja apenas a de um Administrador liquidatário.

 

Mais uma vez o PCP afirma que a SINAGA é uma empresa viável e com futuro, que promove a diversificação agrícola regional.

Com o investimento numa nova fábrica que use energia geotérmica e outros recursos naturais, com a inversão da gestão dos últimos anos, a SINAGA terá lucros, que reverterão a favor da economia regional e da melhoria da situação social que se vive em São Miguel e na região.

Para isso só é preciso que o Governo Regional queira investir na produção em vez de a abandonar.

 

Ao invés de apoiar diretamente os lucros das empresas pelos sucessivos orçamentos regionais, pode apoiar a economia através de empresas produtivas e empregadoras. Serão largas centenas de pessoas que aqui se veriam apoiadas e com atividade com futuro, em vez do apoio que dá a meia dúzia de grandes empresários regionais.

 

O que é feito da comparticipação de dez milhões de Euros anunciada pelo Governo Regional à empresa com o fim de investimentos na atual fábrica? Quais são os resultados desta intervenção financeira suportada por todos os Açorianos? O PCP Açores gostaria de ter ouvido as explicações da Direção da empresa. Mas, aquando do pedido de visita à fábrica de Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu, não houve sequer resposta.

Provavelmente porque seria embaraçoso declarar: nada foi feito. A laboração do ano passado resumiu-se a 10 dias, sendo que para este ano se prevê o mesmo.

 

 

Quando adquiriu a maioria do capital desta empresa, essencial para a nossa economia produtiva, o Governo Regional assumiu uma grande responsabilidade pela única agroindústria (não-leiteira da região), uma empresa centenária e emblemática. O Governo agiu supostamente para salvá-la e salvaguardar os postos de trabalho e este importante setor produtivo com cerca de 300 produtores de beterraba.

 

Não há notícia de decisões tomadas, e cresce a preocupação dos agora cerca de setenta trabalhadores, que receiam cada vez mais o despedimento coletivo. E o futuro de cerca de trezentos produtores de beterraba e o futuro desta cultura na região, quando se afirma cada vez mais a necessidade da diversificação agrícola?

 

São os trabalhadores que têm mantido viva a SINAGA, fazendo tudo o que é possível, e mesmo o impossível, incluindo abdicar de aumentos salariais “para garantir a sobrevivência da empresa?”.

Resultado: a SINAGA está à beira do colapso devido à inércia e falta de estratégia do governo e das suas administrações.

Está em causa o presente e o futuro da empresa e de um produto de qualidade a valorizar e expandir, um valor acrescentado: o açúcar de beterraba.

A SINAGA é viável, o investimento numa nova fábrica não só irá resolver os problemas de abastecimento de açúcar na região, mas sobretudo manter o emprego aos atuais e futuros trabalhadores e produtores agrícolas.

Será mais um forte impulso na recuperação da atual crise económica que a região enfrenta.

 

O PCP apela aos trabalhadores da SINAGA aos produtores de beterraba e a toda a população que se unam e lutem em defesa da empresa, dos postos de trabalho e da atividade produtiva.

 

O PCP irá requerer na Assembleia Regional ao Governo o total esclarecimento sobre esta grave situação.

 

Deixar morrer a SINAGA é um crime económico e social!

O PCP exige medidas de emergência ao governo regional!

O PCP exige um futuro para o setor do açúcar de beterraba e para a SINAGA!

 

 

 

A DORAA do PCP

Ponta Delgada, 28 Abril 2016

 

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