CDU AçoresCDU Açores

  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU
  1. Entrada
  2. Opinião
  3. Assim não
16 fevereiro 2015

Assim não

  • Imprimir
  • Email
Twitter
Aníbal PiresArtigo de opinião de Aníbal Pires
Que a Região necessita de um plano integrado de intervenção para fazer face ao drama social e económico vivido pelas açorianas e açorianos de todas as ilhas, é um facto. Que face ao Plano de Revitalização Económica da Ilha Terceira (PREIT) tenham emergido posicionamentos que colocam em causa a construção da identidade regional, é grave.
Promover a atomização das ilhas favorece o bairrismo bacoco e prejudica o desenvolvimento harmonioso da Região. Parece um paradoxo, Pois parece mas não é. Desenvolvimento harmonioso não significa ter tudo em cada uma das nossas ilhas, desenvolvimento harmonioso significa complementaridade e valorização do potencial endógeno de cada uma das ilhas açorianas, desenvolvimento harmonioso significa coesão social, coesão económica e coesão territorial. Desenvolvimento harmonioso significa elevar a qualidade e bem-estar de todos e cada um dos habitantes destas ilhas, de todos e cada um dos habitantes desta Região.

As políticas de austeridade iniciadas com o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) imposto pela União Europeia, como condição necessária para a entrada na União Monetária, ou seja, para a adesão à moeda única. Ou seja, desde 1997 que se pôs em marcha o processo que levou à tragédia social e económica que se vive na União Europeia, em particular para alguns dos países que vieram aderir à União Monetária. Calamidade que afeta, mais uns do que outros países, aliás alguns ganham mesmo muito, como seja a Alemanha, outros pagam e muito, mesmo muito, como Portugal. Portugal onde entram por dia 11 milhões de euros de fundos comunitários e saem, também por dia, 19 milhões de euros para pagamento dos encargos da dívida. O saldo é francamente negativo.
Estas políticas têm responsáveis e os responsáveis têm nome, têm partido e famílias políticas europeias, as mesmas famílias que têm governado e governam a União Europeia e a generalidade dos países que a constituem. Valha-nos a coragem do povo grego que deu legitimidade democrática, vá-se lá ver, a um partido que não pertence ao tradicional arco do poder e que tantos engulhos tem provocado a alguns responsáveis políticos europeus e aos seus servis acólitos. Enjoos que irão perdurar pois não me quer parecer que o povo grego esteja disponível para continuar a ser alvo, tal como os portugueses o são, da gula dos oligopólios financeiros que a senhora Merkel tão bem representa.
O Siryza até pode não conseguir vergar a Alemanha mas já conseguiu alguns apoios no seio da União Europeia e a sua vitória eleitoral levou a que Barack Obama, o próprio, tivesse afirmado: "Não se pode continuar a apertar os países que estão numa depressão profunda. Em algum momento tem de haver uma estratégia de crescimento para que esses países possam pagar as suas dívidas e reduzir os seus défices". O que não é mais do que o reconhecimento de que a estratégia europeia foi longe de mais e que já não serve o capital. Mas significa também o reconhecimento de que a dívida grega, assim como a portuguesa, são impagáveis a não ser que sejam induzidas políticas públicas de crescimento. Claro que para Obama a palavra crescimento não terá o mesmo significado que para mim, claro que a Obama interessa manter a Grécia na esfera da União Europeia, não vão os gregos encontrar parceiros e mercados alternativos mas, apesar disso, não posso deixar de relevar a posição do Presidente dos Estados Unidos perante este novo cenário político na União Europeia. Obama veio dizer que assim não, Não é possível pagar dívidas públicas com políticas que empobrecem os cidadãos e os povos.

Horta, 10 de Janeiro de 2015

Aníbal C. Pires,
  • Anterior
  • Seguinte

Mais recentes

PCP Açores acusa Governo de abandono dos Açorianos e exige fim da política de desastre social 15 abril 2025
Apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas 2025 04 abril 2025
Apresentação do primeiro candidato da CDU pelo Círculo dos Açores às Eleições Legislativas de 18 maio de 2025 30 março 2025
PCP/Açores defende medidas urgentes para combater injustiças e impulsionar o desenvolvimento da Graciosa 10 março 2025
CDU denuncia abandono da ilha das Flores e exige soluções 05 março 2025

Siga-nos no Facebook

Siga-nos no Facebook

Jornal «Avante!»

Jornal Avante! Órgão Central do PCP (todas as quintas-feiras nas bancas)

Boletim Informativo do PEV

Boletim Informativo Quinzenal do PEV
  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU