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06 julho 2011

Incapazes

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Mário AbrantesA continuidade da aldrabice sistemática a que Sócrates nos habitou e à custa da qual logrou durante anos ir governando em desfavor dos iludidos, aí está escancarada nas primeiras medidas do Governo PSD/CDS. É um (e cada vez mais) violento assalto, clandestinamente congeminado antes das eleições e agora insolente e sem aviso prévio, ao património nacional e aos cidadãos portugueses. Referindo-se ao compromisso com a troika mas fugindo a aclarar o respectivo conteúdo (escudado sobre mentiras), nenhum programa eleitoral de qualquer dos dois partidos, hoje governo, anunciou aquilo que desde logo se propõem executar: Vender Portugal, e de imediato as empresas estratégicas da economia, à talhada como carne de picanha, e lancetar em 50% os rendimentos passíveis de IRS de pelo menos metade dos portugueses. Tudo isto para evitar, sem êxito algum, o “lixo” para onde os esbulhadores mercados financeiros, à semelhança do que aconteceu na Grécia, não deixaram de remeter logo de seguida a dívida portuguesa.
Diz-se no relatório da missão do FMI que: “Os desequilíbrios económicos de Portugal têm aumentado consideravelmente desde a entrada do país na área Euro, sendo difícil recuperar a competitividade da sua economia, com a moeda única”. Ora, de acordo com o economista do Banco de Portugal, que já foi líder parlamentar do PCP na Assembleia da República - Octávio Teixeira, daqui se deduz que Portugal falhará inevitavelmente os seus compromissos e terá de abandonar o Euro e a Zona Euro, caso as normas e prioridades destas instituições não mudarem entretanto substancialmente.
Resumindo: todas as medidas draconianas iniciadas antes por Sócrates e fortemente acentuadas agora pelo governo de Passos Coelho & Troika Lda, em coligação com o CDS, sendo dolorosas, recessivas e anti-sociais, nada garantem para o futuro de Portugal e dos portugueses. Não terá qualquer doente direito a rejeitar submeter-se a um tratamento que, além de penoso e violento é, segundo o próprio médico, de cura improvável?
Demagogia até quando então, para impor sacrifícios inconsequentes?
Demagogia até quando também, de uma líder do PSD regional quando quantifica e discute a dívida do Estado aos Açores mas, ao mesmo tempo, se dispõe, sem discussão, a ensaiar pagar, à custa de pesados sacrifícios impostos aos açorianos e à própria Autonomia, uma outra, a nacional, que não quer saber como apareceu, se é legítima e quanto vale de facto? Ou quando denuncia os 11.334 desempregados e os 450 euros/mês com que vivem 30 mil famílias nos Açores e, ao mesmo tempo, se solidariza com o programa do governo PSD/CDS, o qual propõe (agora abertamente) acentuar o desemprego, diminuir os salários e os rendimentos familiares?
Demagogia até quando de um líder do PS na Região que, acrescentando às medidas de Passos Coelho & Troika Lda, as taxas moderadoras, diz que estas representam apenas “dois maços de tabaco” por consulta! Ou que é preciso fazer o máximo para criar e proteger empregos e, em simultâneo, associando-se ao PSD e ao CDS, subscreve o assumido desempregador e precarizador memorando troikano?
Incapazes (é o que são) de, neste momento crucial, sobreporem às guerras provincianas pelo poder regional a conjugação preventiva de esforços com as restantes forças vivas, incluindo da Madeira, para a defesa dos povos insulares e da Autonomia, cujo ranking, no programa de Passos Coelho & Troika Lda, se encontra perigosamente abaixo de lixo, ora ignorada, ora condenada à recessão, ora até à separação…como alvitrou para a Madeira um desses apátridas jovens ministros recrutados para o novo governo português!
 
Mário Abrantes
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