Opinião

João Paulo CorveloArtigo de opinião de João Paulo Corvelo:

Será que com as atuais medidas de apoio ao setor pecuário nos Açores se pretende atingir a qualidade necessária que tanto procuramos e desejamos?

Atentemos: Eu, que sou um produtor na Ilha das Flores, se quiser produzir animais bovinos de raças autóctones portuguesas, não tenho os apoios que tinha caso queira ser produtor de animais de raças exóticas (ex: Charolesa, Limousine, Simmental-Fleckvieh, Aberdeen-Angus) porque as leis da Região Autónoma dos Açores deixam de fora o apoio à importação das raças autóctones portuguesas, apoiando apenas as raças exóticas de grande corpolência (Portaria n.º 32/2012, de 9 de Março). Igualmente não apoia a importação de fêmeas reprodutoras de fora da região dos Açores.

 

José Decq MotaArtigo de opinião de José Decq Mota

A instauração de Democracia no nosso País, com o 25 de Abril, criou as condições essenciais para que fosse instituída a Autonomia nas duas Regiões Insulares Portuguesas. O Sistema Autonómico inscrito na CRP de 1976 assenta, naturalmente, em todos os princípios democráticos que balizam a Constituição da Republica e consagra inevitavelmente o princípio do desenvolvimento harmónico e equilibrado de ambos os Arquipélagos.

Bem sabemos que, muitas vezes, a prática política concreta contraria ou tende a contrariar princípios e objectivos constitucionais, mas também sabemos que, no que toca aos Açores, apesar de nestes 39 anos de Autonomia ter havido em vários momentos decisões que “esqueceram” o princípio do desenvolvimento harmónico e equilibrado de todas as ilhas, se foi mantendo, como pano de fundo, a ideia de que o desenvolvimento, o equilíbrio económico e social e a construção do progresso devem contemplar todas as ilhas.

Mário AbrantesArtigo de opinião de Mário Abrantes

Os preços máximos de 134 euros (ou de 99 euros para os estudantes) a pagar pelas passagens aéreas de ida e volta ao Continente, com saída opcional por Sta. Maria, S. Miguel, Terceira, Pico ou Faial, sendo embora mais baixos que os estabelecidos pelas obrigações anteriores de serviço público (OSP), não são nenhum especial favor feito aos residentes nos Açores. Isto porque preços inferiores a estes, para distâncias maiores, há muito são praticados nas Canárias para as suas ligações com a Espanha peninsular.

Mas nem por isso quem, para se movimentar, se vê forçado pela condição de ilhéu e distante a estar exclusivamente dependente do transporte aéreo deverá deixar de saudar esta igualitária e significativa baixa no custo das passagens. Andámos a pagar demasiado caro por demasiado tempo.

José Decq MotaArtigo de opinião de José Decq Mota

Hoje de manhã, Domingo, fui ao aeroporto da Horta dizer adeus a um conjunto de altos responsáveis pela Vela nacional, que cá vieram enquadrar esse magnífico evento da FPV que foi o Campeonato de Portugal de Juvenis, que foi organizado pela ARVA e CNH e que se realizou na Horta, tendo acabado ontem.

Lá estava, com gosto, a acompanhar esses dirigentes, juízes e técnicos de Vela, quando percebi que iria haver uma recepção festiva ao avião da SATA Internacional, com direito a Rancho Folclórico, dando um carácter festivo ao início de um período deliberadamente incerto da operação dos voos directos a partir da Horta, do Pico e de Stª Maria.

José Decq MotaArtigo de opinião de José Decq Mota

Temos, neste nosso País ferido e doente, um governo de características tais, que é capaz de suscitar, quase com a regularidade de um relógio, “casos” atrás de “casos”, todos eles ligados ou à ausência de ética, ou á vontade indisfarçável de agir fora e contra o quadro legal e constitucional que nos rege.

Temos, neste nosso País transformado em protectorado, um Presidente que, cada vez mais, se assume como primeiro defensor da orientação governativa subserviente e destruidora da capacidade de exercer e ter uma verdadeira soberania nacional.

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