Opinião

José Decq MotaArtigo de opinião de José Decq Mota:

Ocenário político nacional está recheado de atitudes que, vistas de um ponto de vista sério e democrático, só podem ser classificados de loucuras ou insanidades próprias de quem se sente totalmente seguro da implantação da ideologia ultra reaccionária e anti-democrática que suporta e sustenta a globalização capitalista em curso.

Reportando-me aos últimos dias quero registar três dessas atitudes loucas, sobranceiras e dominadoras.

Mário AbrantesArtigo de opinião de Mário Abrantes.

Mais do que um feriado, o dia 1º de Maio chama-nos a uma reflexão ponderada sobre cidadania, participação, luta e conquista de direitos libertadores da exploração por parte de quem está na origem da criação líquida de riqueza, mas geralmente desligado do seu usufruto ou posse: o trabalhador.

O trabalhador a partir da revolução industrial (finais do século XIX), tem sido objeto de exploração patronal, fonte do lucro, mas simultâneamente sujeito da história, fonte de cidadania e de transformações sociais.

José Decq MotaArtigo de opinião de José Decq Mota

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, escolheram o dia 25 de Abril de 2015 para virem anunciar ao País a intenção do PSD e do CDS/PP se apresentarem coligados às eleições legislativas de Outubro. Isto é, escolheram o dia dos 41 anos da Revolução de Abril para virem dizer que querem continuar, mais quatro anos, a enfraquecer, desmantelar e anular tudo aquilo de essencial que o 25 de Abril trouxe e propiciou!

Uns dias antes deste anúncio vieram dizer que é preciso cortar mais 680 milhões às pensões e que é preciso continuar a governar contra a Constituição e a desenvolver uma austeridade violentadora de tudo.

Pretendendo fazer passar-se por “defensores de Abril”, estes líderes da direita nacional, que aplicam, com cegueira e total servilismo, os dogmas de domínio prevalecentes na União Europeia, desenvolveram hoje uma atuação política profundamente hipócrita e de muito mau gosto!

Mário AbrantesArtigo de opinião de Mário Abrantes

Prestes a ser assinalada nos Açores e no País a passagem do 41º Aniversário da Revolução de Abril, apraz-me saudar efusivamente os militares (muitos deles ainda vivos) que numa acção militar fulminante e eminentemente patriótica, à qual de imediato se juntou todo o povo português, derrubaram a ditadura salazarista/caetanista, que se estendia já por 48 penosos anos de sofrimento e obscurantismo mas também de resistência antifascista, e devolveram a Liberdade a Portugal e aos portugueses.

Do fim da guerra colonial, da consagração da Autonomia até à instituição e ao exercício das liberdades fundamentais. Da instauração da Democracia nas suas várias componentes (política, económica, social e cultural) até à igualdade de direitos, à reforma agrária ou à nacionalização da banca. Saudada pelo mundo lá fora e pelos portugueses cá dentro, foi efectivamente uma revolução aquilo que aconteceu em Portugal após o golpe militar de 25 de Abril de 1974.

José Decq MotaArtigo de opinião de Jo´se Decq Mota

Estamos, aqui nos Açores, num tempo em que várias entidades públicas se atrevem a procurar mexer em questões de fundo, sem passar cavaco a ninguém.

A recente decisão interna da Universidade dos Açores (UA) de abrir, em Ponta Delgada, uma Licenciatura em Ciências do Mar, proposta pelo Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP), sediado na Horta, configura uma atitude grave, à partida contrária a um dos princípios fundadores da Universidade dos Açores, que é o princípio da tripolaridade.

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