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PCP insiste no aumento do Salário Mínimo Regional

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Aníbal PiresO Deputado do PCP no Parlamento Regional, Aníbal Pires, apresentou hoje, mais uma vez, um Projecto de Decreto Legislativo Regional para aumentar o complemento regional ao salário mínimo de 5% para os 7,5% já em 2014

 O PCP considera que esta é uma medida de elementar justiça tendo em conta a enorme redução do rendimento disponível dos trabalhadores açorianos, que empurra muitas famílias para uma profunda pobreza porque os rendimentos do trabalho dos membros do agregado familiar não são suficientes para garantir a sua subsistência. É urgente proteger as camadas sociais mais fragilizadas, bem como repor alguma justiça na distribuição de sacrifícios.

O brutal crescimento do desemprego na Região tem aumentado a pressão sobre os trabalhadores, forçando-os a aceitar remunerações mais baixas e piores condições laborais, reforçando a tendência de baixa dos salários, alargando ainda mais a taxa de abrangência do salário mínimo, tornando por isso ainda mais importante o seu aumento.

A contenção salarial generalizada e as reduções salariais, com a subsequente redução do rendimento disponível têm, nos Açores, um efeito ainda mais profundo, considerando a grande disparidade entre os rendimentos dos trabalhadores açorianos e os do continente. Cresce a desigualdade de que são vítimas os trabalhadores açorianos, que têm de suportar também um custo de vida agravado pela insularidade com rendimentos reduzidos e aumenta assim a disparidade remuneratória, com prejuízo da coesão social do país.

Os aumentos de impostos, o corte de subsídios, o aumento do horário de trabalho são factores que permitiram às empresas e à Administração Regional poupar nos custos com os trabalhadores e ter a folga necessária para este pequeno aumento, que é justo, necessário e que terá também um efeito positivo na economia regional.

 

 

30 de Outubro de 2013