Hoje, dia 10 de Junho, seria apropriado e politicamente correcto
preencher este espaço com algumas referências às comemorações que
celebram os portugueses.
Não o vou fazer. Primeiro porque não sou, nem tenho de ser,
politicamente correcto e segundo porque o presente da generalidade dos
portugueses não é de celebrar.
Opinião
Hoje, dia 10 de Junho, seria apropriado e politicamente correcto
preencher este espaço com algumas referências às comemorações que
celebram os portugueses.
Não o vou fazer. Primeiro porque não sou, nem tenho de ser,
politicamente correcto e segundo porque o presente da generalidade dos
portugueses não é de celebrar.
O Povo Francês disse Não ao Projecto Constitucional que as elites
governamentais pretendiam que substituísse o actual Tratado da União
Europeia.
Trata-se de uma decisão soberana do Povo Francês, que tem extrema
importância e que tem que ser integralmente respeitada por todos os
países da União Europeia.
As “corajosas” medidas de combate ao défice público e de cumprimento do
Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) anunciadas pelo governo do
eng. José Sócrates apesar de mascaradas com um discurso, pretensamente,
de esquerda, constituem antes de mais uma hipocrisia.
Ao retomar este espaço, de onde me ausentei por três semanas, preferia
partilhar convosco outro assunto que não este que vos trago. Gostaria
de não ter outro tema que não fosse a conquista do campeonato nacional
pelo “glorioso”.
Vi por estes dias, numa estação de te televisão, diversas respostas a
um inquérito de rua sobre o défice das contas públicas. Ficou-me no
ouvido a resposta lúcida e irada, de um cidadão anónimo indignado com
as declarações dos dois maiores partidos (PS e PSD) sobre a questão.
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